Campanha Onda Amarela

A equipe da DPZ se reuniu com a Hartmann, uma empresa de promoções, para analisar o serviço e pensar conjuntamente possíveis conceitos de comunicação e inovações que poderiam ser agregadas ao produto.

Pesquisas indicavam que o motorista, apesar de não desacreditar nos programas oferecidos pela BR e pela concorrência, queixava-se de nunca ter testemunhado o momento da fiscalização ou nunca ter visto um dos laboratórios móveis (carros com mini-laboratórios que fazem a ronda nos Postos) tão badalados na publicidade.


Técnicos retiram amostra do tanque.

Quando fariam a fiscalização? Com que freqüência? Como saber?
Era preciso dar visibilidade aos momentos de fiscalização do De Olho no Combustível, gerar credibilidade ao Programa criando um real diferencial de serviço.

Mas como dar visibilidade à fiscalização quando a BR dispunha de poucos laboratórios móveis e como fazer o cliente acreditar que o Posto estava sendo realmente fiscalizado?

Para responder estas perguntas, foi criado o projeto Onda Amarela cuja promessa era: a BR visitaria todos os Postos certificados pelo Programa De Olho no Combustível todos os dias.

Motos equipadas com material de coleta de combustível e dirigidas por promotores treinados percorreriam todos os Postos para recolher amostras do produto que eram enviadas, posteriormente, para o Centro de Pesquisas da Petrobras - CENPES.


Agente De Olho recolhe amostra de combustível.

Além das motos, caminhões e carros dariam apoio à operação. Mais do que apoio logístico, estes veículos serviriam como autênticos “veículos de mídia”, espalhando o conceito da marca pela cidade - e provando que “Qualidade garantida todo dia” não era só mais um slogan publicitário.

Como disse a agência, se a partir de qualquer “Ponto de Contato” do serviço o cliente obtém uma impressão da qualidade, então a comunicação deve ser encarada como parte integrante dele, agregando “Momentos da Verdade” que satisfaçam motoristas e aumentem o valor da marca BR. O “Ciclo de Serviço” da BR não deve começar e acabar no Posto – e sim permanecer ativo enquanto houver combustível no tanque do carro, oferecendo um pacote “desempenho + tranqüilidade” ao consumidor.

O projeto foi aprovado. Em outubro de 2002, as motos foram para ruas e a BR voltou à mídia de massa.

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